Erguermo-nos com as paisagens. Absorvidos pelo solo reentramos o horizonte. Em nossa tez se desenha o destino, as múltiplas rugas em formação. Para onde quer que nos viremos repetir-se-á sempre a mesma história: o tempo esfumando-se no chamamento do mundo.
Deixamo-nos moldar nos modos de ser das coisas.
Há contudo uma educação, um processo educativo que apenas podemos percorrer sozinhos. Há gente que deixa rasto nos luzeiros que acende, é essa a única realidade que importa. Se soubermos mirar o horizonte por trás dos nossos olhos alcançaremos o brilho, um silêncio tornado branco até à cal.
Por vezes há estrelas cadentes, cometas rondando a velocidade da luz; e fósforos que ardem na incandescência dos teus olhos.
Fotografia: Céu Baptista
Texto: Rui Carvalho